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Igreja mais antiga de Lisboa - Sé de Lisboa

Foto do escritor: Fabio RamosFabio Ramos

Esse é o primeiro de uma série de textos específicos sobre cada monumento com o objetivo de ajudar o turista no planejamento da sua viagem juntando o máximo de informações possíveis que encontrei em livros, folhetos, sites oficiais e documentos diversos.

A principal motivação para fazer esses textos é o aprimoramento do meu produto digital, que facilita a vida do turista no planejamento da viagem e está em constante melhora e aprimoramento que são lançadas em novas versões que disponibilizamos para todos que já compraram. Adquira aqui seu Guia de Lisboa


Igreja da Sé

ENDEREÇO


HORÁRIO:

Novembro a Abril-  De segunda à sábado de 10h às 18h

Maio a Outubro - De segunda à sábado de 9h30 às 19h

PREÇOS:

Adultos: 5€

7 a 12 anos: 3€

Até 6 Anos: Grátis
















HISTÓRIA

  • Primeira Igreja de Lisboa, construída em 1147 logo após a conquista de Lisboa aos Mouros pelo primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques 

  • Foi construído sobre uma antiga mesquita que por sua vez tinha sido construída sobre antigo templo católico visigótico.

  • Edifício em estilo Românico de planta em cruz latina com muitas semelhanças com a Sé Velha de Coimbra, construída alguns anos antes.

  • Com o Terremoto de 1755, parte do edifício ficou destruída e passou por várias obras de reconstrução alguns anos depois.



  • D. Afonso Henrique trouxe do Algarve relíquias de S. Vicente de Zaragoza (o Padroeiro de Lisboa)

  • O Tesouro da Sé é justamente uma vasta coleção de pratas, trajes, manuscritos e relíquias de São Vicente.

  • D. Afonso 4º fez da sé o seu panteão junto com sua mulher, D. Beatriz

  • Aqui estão expostas dois relicários de São Vicente que tem uma história interessante

  • Reza a lenda que, no século IV, o diácono Vicente de Saragoça foi torturado até à morte pelo imperador Diocleciano por se recusar a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos. Com a invasão muçulmana, os seus restos mortais foram colocados num barco à deriva no mar, que viria a dar à costa no Cabo de Sagres, sul de Portugal.

  • Já no século XII, o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, prometeu recuperar as ossadas do mártir São Vicente caso conquistasse Lisboa. Fê-lo em 1173 e diz-se que dois corvos protegeram a nau durante a viagem de regresso a Lisboa. São Vicente tornou-se o padroeiro de Lisboa, enquanto os corvos e a nau passaram a ser os símbolos da capital.

  • Nessa igreja que Santo Antônio foi batizada, frequentou os primeiros estudos e integrou o coro. Dizem que nas escadas que dão no coro alto, Santo António foi tentado pelo demónio e ali o repeliu desenhando o sinal da cruz. Esse teria sido o primeiro milagre do santo.

  • Em homenagem a Santo Antônio, nesta igreja realizam-se casamentos populares coletivos promovidos pela câmara municipal

Pia Batismal - Sé de Lisboa
Batistério Santo Antonio - Sé de Lisboa






















TOUR GUIADO




Coro Alto: Construído em 1952 e possui um vitral que reproduz os doze apóstolos em torno da imagem de Jesus Cristo construído em 1930 com base nos fragmentos de vidros encontrados nos vestígios do terremoto.

C - Transepto: Conserva as abóbadas românicas originais, no século XX foi incluída os vitrais representando os padroeiros de Lisboa (Santo António e São Vicente). Junto ao arco tem uma imagem de Santa Maria Maior, padroeira desta Catedral.

D - Capela-mor: Construída após o terremoto de 1755, possui dois órgãos de tubo em talha dourada construídos no século XVIII e XX. Possui ainda os túmulos de D. Afonso IV e sua esposa D. Beatriz

E - Deambulatório e Capelas Radiantes: A sua construção no século XIV transformaram a Sé numa igreja de Peregrinação em devoção às relíquias de São Vicente. 

Possui 8 capelas: Espírito Santo, Nossa Sra. da Penha de França, Sta. Ana, Sta. Maria Maior, Sto. Ildefonso, S. Cosme e S. Damião, N. Sra. da Piedade, S. Sebastião e S. Vicente

 Na capela de S. Cosme e S. Damião, onde podemos apreciar dois magníficos testemunhos da tumulária gótica do século XIV. Neles se encontram os restos mortais de Lopo Fernandes Pacheco, companheiro de armas de D. Afonso IV, e da sua segunda esposa Maria Vilalobos, e duas pequenas esculturas em madeira policromada de S. Cosme e S. Damião, irmãos gêmeos de origem árabe que exerciam medicina gratuitamente com a intenção de difundir a Fé de Cristo e que são os padroeiros dos médicos cirurgiões, farmacêuticos, veterinários e barbeiros. Também a capela de St. Ildefonso exige uma visita mais demorada, para apreciar um belíssimo presépio em barro realizado pelo escultor Joaquim Machado de Castro, em 1766. O presépio, inserido numa maquineta, inspira-se em temáticas bíblicas comuns como a “Sagrada Família", a “Adoração dos Pastores", a “Fuga para o Egito", o “Cortejo dos Reis Magos", a “Queda dos ídolos na chegada ao Egito" e reflete igualmente outras mais populares, com um cego a tocar sanfona, um grupo a dançar fandango, uma orquestra de anjos, lavadeiras, moinhos, fonte, uma azenha e uma “Matança do Porco".

Na capela de Santa Maria maior, encontra-se protegida por uma grade de ferro forjado e até o século XIV funcionava o Cartório da Sé.

G - Camarim do Patriarca: Possui uma escultura de Santa Ana com a Virgem Maria Menina

Capela de Bartolomeu Joanes:  Conjunto de pinturas renascentistas que representam cenas da vida de Jesus Cristo. Possui também o túmulo do próprio Bartolomeu Joanes teve a vida dedicada a pessoas com problemas mentais e deixou em seu testamento a necessidade de fundar um hospício para as pessoas pobres.

Batistério:  Local de batismo de Santo António





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